segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Os "sem-escola" e os "sem-salário"

Em matéria publicada no último domingo, 13 de janeiro, o Jornal do Commercio denunciou uma situação escandalosa: cerca de 120 mil crianças estão fora da escola. Isto significa que muitos futuros estão comprometidos, que milhares de jovens estão vivendo sob condições que favorecem a indigência e também a criminalidade.
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Falta escola para muita gente. As prefeituras demonstram incapacidade e incompetência para garantir o oferecimento de vagas para esta população excluída da escola, o que torna necessária a ação do governo estadual, mas o serviço de matrícula "0800" da Secretaria de Educação não dá conta deste problema e os discursos medidas maquiadoras não garantem nenhuma solução, sobretudo diante da situação degradante que impera em nosso sistema público de ensino.
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A matéria jornalística ressaltou que a situação dos professores é um grande aspecto da crise, pois os mestres recebem salários irrisórios e sequer foram bem atendidos durante a greve do ano passado. A secretária-executiva de Educação, a advogada Margareth Zaponi, limitou-se a reconhecer que salário dos professor é baixo. Ela reconhece? E dái? Queremos solução!
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É fácil reconhecer que ganhamos muito pouco, pois recebemos o pior salário do Brasil. QUEREMOS ALGUMA POLÍTICA SALARIAL PARA A CATEGORIA!

Um comentário:

  1. Até quando agüentaremos esse caos em que vive a educação no Estado de Pernambuco? Exigimos mais atenção por parte do governo. Não adianta reconhecer que nos pagam um salário baixo que não garante as necessidades básicas de uma família. É preciso sim, buscar soluções para esse problema grave. Se dizem buscar uma educação de qualidade para o Estado, que é o lanterninha a nivel nacional( vergonha mesmo para o Leão do Norte)o primeiro passo deveria ser pagar um salário decente aos docentes que lhes garantissem ao menos as necessidades básicas, isso sim seria iniciar um caminho de desenvolvimento e prosperidade para o nosso Estado.

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