quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Governo defende unificação da matriz curricular

Leia a postagem publicada no Blog de Jamildo. Clique aqui.

Lentidão do SINTEPE


Finalmente, a direção do SINTEPE resolveu protestar contra as mudanças nas matrizes curriculares (leia reportagem, clique aqui). Demoraram muito para tomar alguma atitude, pois nós já denunciamos isto desde o primeiro momento! Assim que as matrizes foram modificadas, anunciamos e discutimos no blog. Confira neste link que nossa primeira postagem sobre o tema foi feita em 4 de janeiro (publicando também as matrizes dos ensinos fundamental e médio). Depois disso, voltamos a tratar da questão em outras postagens posteriores, expondo em cada texto os problemas da implantação sem critério da modificação curricular. Na ocasião, a rede estadual e (parece) também a direção do SINTEPE estavam em férias, mas nossa atenção não estava descansando!
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Também agora a direção do SINTEPE decidiu protestar contra o modelo do programa de aceleração de fluxo encarnado no projeto Travessia. Nós já denunciávamos isto desde os tempos da greve do ano passado!
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Já que pretende correr atrás do prejuízo, a direção de nosso sindicato também poderia perceber que necessita encampar uma mobilização concreta em torno de uma política salarial, afinal, caso nossos sindicalistas não saibam, recebemos O PIOR SALÁRIO DO BRASIL. Ah, claro, o foco deles é a luta pelo piso salarial que sequer é assunto do governo estadual, pois é objeto de deliberação no Congresso Nacional. Desta forma, o governo do estado é poupado da responsabilidade de rever nossa situação e a direção do SINTEPE encobre sua própria incompetência como agente ativo no processo de negociação salarial para a categoria.

Gestão de qualidade duvidosa


Mais uma ótima charge do Indignado!

CARTA AO SINTEPE

NOTA DO BLOG: O texto abaixo foi enviado pelo professor Apolo Firmino, que autorizou a publicação no blog. Agradecemos a contribuição e salientamos que o espaço para publicação está aberto para quem desejar enviar textos e manifestar suas opiniões.
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CARTA AO SINTEPE
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Venho por meio desta humildade carta pedir a direção do “SINTEPE”, que neste ano 2008 seja competente na negociação, visto que foi um desastre em 2007. Se não fosse a força dos professores que esta direção insiste em chamar de ala radical do “PSTU” ou mais a nova denominação ala do antigo GOVERNO JARBA/MENDONÇA, teríamos o pífio aumento de 3%.
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Quero lembrar a direção do “SINTEPE” e aos “PROFESSORES” e “PROFESSORAS”, que - na última negociação -, o sindicato começou a conversar com o “GOVERNO DE PERNAMBUCO” no início do ano de 2007, mas o governo que o “SINTEPE” apóia enganou os sábios do sindicato, pois além dar o aumento fora da data base junho, este aumento só veio em setembro/07.
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Agora vamos fazer não uma operação de equação, mas uma simples adição. Vejam bem isso que vou dizer: O aumento saiu no décimo quinto mês, ou melhor, setembro, todo trabalhador brasileiro recebe seu aumento na data base, os professores foram diferentes, neste caso nos professores perdemos três meses para o GOVERNO DE EDUARDO/DANILO, caso o nosso sindicato não veja este erro, se este 'governo' adotar esta política durante os quatro anos de gestão, trabalharemos um ano de graça para o “estado de Pernambuco”, porque 3x4=12.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Protesto em Aldeia/ Camaragibe (II)

Ontem (24/02/2008) a comunidade da Aldeia realizou outro protesto, posicionando-se contra a ida dos alunos do Ensino Fundamental e de E.J.A da Escola Tito Pereira para um galpão improvisado(antiga fábica de biscoito) e sem as condições mínimas e necessárias para funcionar como um espaço de estudo.
O protesto surtiu efeito e, por ordem da Secretaria de Educação as aulas começarão amanhã (26/02) na própria escola Tito Pereira que passou por reformas e foi totalmente aparelhada para receber apenas os alunos que farão parte do Centro Experimetal.
É o grito do povo, reivindicando direitos ora esquecidos pelo poder público.
Parabéns comunidade de Aldeia, parabéns.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Professores não valem nada para a Secretaria de Educação!

A Secretaria de Educação está realizando contratações temporárias para profissionais que atuarão nas áreas de secretário de equipe, assistente jurídico, assistente de programação e monitoria de projetos, assistente de orçamento e programação financeira/executiva, assistente de empenhamento, assistente de prestação de contas e gestor técnico em obras e instalações.
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Estes profissionais de nível superior atuarão por um prazo de 12 meses (prorrogáveis pelo mesmo período) e as remunerações serão as seguintes: R$ 900,00 para secretários e R$ 2.700,00 para assistentes. Para variar, na Secretaria de Educação, QUALQUER PROFISSIONAL (MESMO TEMPORÁRIO) VALE MAIS QUE PROFESSOR!
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Por essas e outras razões, recebemos O PIOR SALÁRIO DO BRASIL!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Protesto em Aldeia/ Camaragibe

A comunidade de Aldeia/Camaragibe dá o troco e mostra através de um grande protesto toda a sua indignação contra a ida dos alunos da Escola Tito Pereira (fundamnetal 5ª à 8ª e E.J.A) para o galpão onde funcionava uma fábrica de biscoito.
Ao anunciar o fato no Blog (Alternativa/Sintepe) surgiram vários comentários inclusive de alguns professores (que não irão trabalhar no galpão) defendendo a escolha do local, argumentando que a opção pelo espaço foi feita em comum acordo com a comunidade, e apontando o Centro Experimental como um reconhecimento do governo do Estado à tão pobre e sofrida comunidade de Aldeia.
Tais comentários serviram apenas para reforçar a política educacional do governo pautada na exclusão e no acentuar das desigualdades. Certamente os que defendem o galpão como espaço de estudo, não gostaria de ver seus filhos jogados em um local inadequado sem as mínimas condições estruturais capazes de garantir ensino- aprendizagem.
Se o governo pode garantir tratamento especial à alunos e professores do Centro, não é justo que outros sejam marginalizados, pois alguns (alunos de E.J.A), passarão mais um ano sem livros e outros recursos didáticos necessários à aprendizagem, e os professores continuarão sendo má remunerados.
A proposta do Centro Experimental é interessante, mas não podemos cair na igenuidade (pra não dizer outra coisa) de achar que os problemas da educação irão resolver-se por esse caminho.
Precisamos pensar na questão dos alunos em séries iniciais, os Ciclos e as Telessalas são propostas de governo que em nada modificou os baixos índices verificados nas avaliações educacionais realizadas no país.
A questão salarial dos profissionais em educação não entra no rol das discussões, para os burocratas governamentais, trabalhar com carga horária excessiva sob precárias condições é visto com algo normal, ou seja, é uma rotina perversa à qual deveremos nos acostumar.
O acocho é grande e violento mas o povo reage. Aí está a comunidade de Aldeia, protestando e mostrando toda sua revolta por ter sido lesada, uma vez que não participou na tomada das decisões relacionadas aos problemas da escola (Tito Pereira).
O protesto foi noticiado na mídia televisiva (TV Globo e TV Ttribuna) dia 20 de fevereiro, e mesmo com a prisão, de forma arbitrária, de um companheiro professor de física (João Batista), a ação tem seu lado positivo uma vez que chamou a atenção da opinião pública para um sério problema, porém, visto por alguns como algo de pouca (ou nenhuma) importância.
Estamos no aguardo de soluções.

Ministro Haddad diz que Brasil precisa ampliar os recursos para educação em, pelo menos, 50%


O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu ontem (20) o aumento de recursos para a educação no país, durante o lançamento do Prêmio de Inovação em Gestão 2008, que destaca municípios que desenvolvem projetos inovadores em suas redes de educação básica. De acordo com Haddad, para que o Brasil supere os baixos indicadores de desenvolvimento da educação, a verba destinada à pasta tem que aumentar.
“Nós entendemos que um país com as características do Brasil não pode conviver com um investimento na casa dos 4% do PIB [Produto Interno Bruto]. Nós entendemos que um país com uma elevada dívida educacional e um baixo PIB per capita, tem que ampliar os recursos em, pelo menos, 50%”, afirmou o ministro.
Ainda de acordo com Haddad, é preciso organizar, junto com os sistemas educacionais estaduais, três áreas de atuação que serão prioridade do Ministério da Educação (MEC) para este ano: gestão escolar, avaliação periódica dos alunos e formação dos professores.
Os temas serão discutidos na 5ª reunião do grupo de trabalho das capitais e grandes cidades, que acontece até amanhã (22), em Brasília, e reúne gestores de educação dos 109 municípios com mais de 200 mil habitantes.

Fonte: Agência de Notícias da UFPB

Percebemos pelas falas do ilustre ministro da educação, que o mesmo é sensível e admite as péssimas condições em que se encontra essa área, que deveria ser prioridade do governo. Aqueles que trabalham com educação pública, bem sabem que isso está bem longe de acontecer. Fala-se muito, aponta-se os problemas todavia soluções concretas não são apresentadas, ao contrário disso, milhões de reais vão para programas, como por exemplo os de aceleração como o Travessia, que não resolvem os problemas da educação, ao contrário disso, oferecem um ensino limitado a dvds, obrigando pessoas com uma determinada formação a trabalhar com diversas outras áreas do conhecimento, isso não se chama interdisciplinaridade e sim desrespeito, economia de pessoal e oferta de qualidade ensino muito abaixo do que se espera do mínimo que se deve ter, em se tratando de ensino médio.
Esperamos que em futuro próximo os governos e seus auxiliares ministros tornem a educação uma área prioritária do governo. Se existe intenção em fazer do Brasil um país melhor para se viver, comecem ofertando ensino público de qualidade e não "coisas para Tio San" ver!!!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Informativo nº 4

Perceberam como começa o Informativo da Educação nº 4 ? Aquele jornalzinho do Kit Escola, pois bem, começa assim: " Pela primeira vez na história de Pernambuco"..., não sei porque mas, veio à cabeça a velha frase presidencial: "Nunca na história desse país"...
Mas, vamos ao que interessa, o Estado padroniza matriz curricular, estabelece a carga horária por disciplina, unifica os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula, sem discussão, ou seja, sem participação alguma da categoria (profissionais em educação) na elaboração das propostas. Reduz a carga horária de algumas disciplinas a exemplo de história e geografia e a "brilhante" professora Aída Monteiro diz que os alunos antes eram prejudicados que tal medida visa "equipará-los tanto em qualidade como quantidade" . Dá pra entender? Reduzir a carga horária dessas disciplinas significa que os professores terão que trabalhar todos os conteúdos ditados pela Sec. de Educação num espaço de tempo bem menor.
Ainda propagandeando as medidas do governo a profª Aída inteligentemente comenta: "Vamos sugerir livros, atividades práticas, uso da internet, ou seja, todos os recursos que apóiam o trabalho do professor". Sugerir não é disponibilizar, vale lembrar que, todas essas condições especiais de trabalho estão garantidas à professores e alunos dos famosos"Centros (de Exclusão) Experimentais, enquanto alunos e professores que lecionam em outras unidades de ensino trabalham em ambientes desprovidos de todo este aparato e a Secretaria de Educação ainda fala em"promover inclusão social".
O fardamento garantido à todos os alunos e a melhoria das condições físicas das escolas, é coisa para inglês ver. As mudanças visíveis são a pintura das paredes e da fachada dos prédios com as cores da bandeira de Pernambuco. As salas de aulas continuam lotadas e quentes, infiltrações aparecem em sanitários e cozinha, para algumas disciplinas faltam professores, estes são apenas alguns dos inúmeros problemas que os trabalhadores em educação convivem ano após ano. Quanto ao fardamento, é mais uma propaganda enganosa. Para a escola Santa Sofia(Camaragibe) a secretaria enviou apenas 90 camisas (tamanho P e M) porém, esqueceu de enviar a fórmula de multiplicação das mesmas assim, dos 1.500 alunos (aproximadamente) apenas noventa receberam a farda.
Mas, acreditamos que vale a pena continuar cobrando desse governo melhorias para a Educação, pois, segundo Cabral ( secretário de educação) os funcionários da Secretaria de Educação reivindicaram melhores condições de trabalho e, foram atendidos, a nova sede dessa instituição funcionará na Várzea (Recife) o prédio abigará confortavelmente os profissionais(que trabalham em salas superlotadas) e, contará com moderna estrutura de redes lógica,de telefonia e internet, refetório e estacionamento.
É isso aí Seu Cabral, é isso aí... não esqueça que a categoria está viva e com os olhos bem abertos.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Governo do Estado concede bolsas de mestrado

... mas não se anime, pois isso não é para o seu bico! A iniciativa não prioriza a formação dos professores, que deverão se conformar com as magníficas "capacitações" promovidas pela Secretaria de Educação através de suas já famosas "parcerias" com entidades que recebem verbas públicas para tal.
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Leia mais aqui.

AGENDA / SINTEPE

Agenda de Mobilizações

07/março - Passeata das Mulhres e dos Homens , na Praça Oswaldo Cruz (Boa Vista) às 15h.
08/março - Panfletagem com café da manhã, no Mercado de São José, às 7h. Ato cultural e de lazer, às 10h, no Parque Treze de Maio.
14 de maio- Greve Nacional com debate no auditório da FAFIRE, às 14h. Na pauta: Piso Salarial Profissional Nacional, Profissionalização e Carreira.
24 / março- Plenária dos Administrativos, no auditório do SINTEPE, às 9h.
28/ março- Assembléia de Sócios , para eleger a delegação do SINTEPE para a Plenária Estadual e Nacional da CUT, às 14h.

Verossimilhança


O Ministério da Saúde adverte: ter qualquer um dos dois como Secretário de Educação é uma piada.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Nova charge indignada!

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Mais uma obra do blog Indignado.
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Clique na imagem para ampliar. Salve e imprima a charge, pois vale a pena divulgar!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Vamos à luta

Caros professores,

A constituição do atual blog de oposição à direção do SINTEPE está pautado numa das mais antigas preocupações do professorado estadual que é o reconhecimento pelos órgãos que administram a educação pública de PERNAMBUCO, como também a valorização do profissional da Educação, a qualidade do ensino e a inclusão social de milhares de estudantes espalhados por todo Estado.
A atual gestão do SINTEPE furta-se da obrigação de acompanhar as lutas da classe trabalhadora em Educação no Estado de Pernambuco, servindo apenas de simples expectadora das arbitrariedades da atual gestão da Secretaria de Educação, como se a situação dos professores fosse apenas uma cena de um drama vivido em palco iluminado, fictício e sem maiores conseqüências para um aprendizado que se quer transformador da realidade do povo pernambucano.
Muito se tem exposto neste blog de caráter relevante. Informações importantes são publicadas todos os dias, como análises da situação de nossas escolas, de nossos alunos, a precariedade das condições mínimas para o exercício da docência.
Pois bem. Fazendo um paralelo com o site do SINTEPE, sindicato que se diz representativo dos interesses dos profissionais da Educação, encontramos informações valiosas no blog da A ALTERNATIVA que servem para diagnosticar os problemas que enfrentamos durante todo o ano letivo, ao contrário do site do SINTEPE.
Visando dar minha contribuição mais uma vez nas discussões a cerca dar eleições para a direção do sindicato, saliento que desde a constituição deste blog ainda não tivemos a oportunidade de apresentar propostas com o intuito de realizarmos nossa luta frente a uma breve substituição da atual gestão do SINTEPE. É de extrema importância que sejam encaminhadas propostas compatíveis com o espírito de luta dos professores para que tenhamos um processo de substituição da atual gestão de forma eficaz.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Centro Experimental X Escola Galpão

Enquanto os alunos do Ensino Médio (1º ano) da Escola Tito Pereira de Oliveira (Aldeia/Camaragibe) terão tratamento especial, uma vez que, a escola será um Centro Experimental, os alunos do Ensino Fundamental (5ª à 8ª séries) e os alunos de Educação de Jovens e Adultos (E.J.A) desta mesma Unidade Escolar serão jogados para um galpão onde funcionava a fábrica de biscoitos Amidovida e mais recentemente uma igreja evangélica (Batista) .
O espaço que conta com aproximadamente 600 metros quadrados e coberto por telhas Brasilit, abrigará nove turmas (em cada turno), cozinha, sanitários (dois), e secretaria. Não há espaço disponível para recreação, nem muro de proteção, ao abrir a porta da "escola", nos deparamos com a rua. A reforma do espaço ou seja , a divisão das salas será feita em gesso, os "supertécnicos" da Secretaria de Educação visitaram o local fizeram as devidas observações e aguardamos o início das obras.
Quanto ao início das aulas, estão previstas para dia três de março, e a boa novidade é que os alunos de E.J.A terão que estudar mais um ano sem utilizar livros, pois desde o ano passado não houve recebimento dos mesmos.
Quem sabe se não é isso que o "nosso" secretário (Danilo Cabral) chama de Política Educacional de Inclusão ?
Será que poderemos aplicar nessa "escola-galpão" o famoso Programa 5S da empresa privada mineira (contratada pelo Estado) INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial) composto pelos sensos de Utilização, Ordenação, Limpeza, Saúde e Autodisciplina ?
Será que com essas "excelentes" condições de trabalho somadas às baixas remunerações salariais, os professores sentir-se-ão mais estimulados para o exercício da profissão?
O que dá pra rir, dá pra chorar!

Vale a penar ler...

Artigo publicado no blog Acerto de Contas aborda novamente o debate sobre nossa educação pública. Clique e leia.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Quer estudar na Universo?

Wellington Salgado, o feliz proprietário da Universo
e de uma cadeira no Senado pelo PMDB mineiro

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O governo de Pernambuco celebrou um convênio com a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) com o objetivo de "qualificar" o funcionalismo estadual. Segundo o convênio, qualquer servidor obterá 30% de desconto nas caríssimas mensalidades cobradas pela universidade.
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Se você quiser ter salário de juiz, desista! O valor da mensalidade do curso de direito é maior que o seu salário, então o desconto não fará a menor diferença!
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Mais detalhes, clique aqui.

Um debate pobre

No Acerto de Contas há um pequeno fragmento de um debate entre deputados governistas sobre a educação e as medidas adotadas pelo governo. Clique aqui e confira.

Sindicalimo partidário: autonomia comprometida

A hoje deputada estadual e postulante à prefeitura de Olinda Teresa Leitão tem uma trajetória ligada ao sindicalismo, tendo sido liderança do Sintepe. Suas eleições para a Assembléia Legislativa contaram com massivo apoio de trabalhadores em educação (eu mesmo fui seu eleitor duas vezes). Quando sindicalista, a deputada bradava contra governos em defesa da categoria e agora abranda seu discurso, sobretudo por ser integrante da base partidária que sustenta o governo estadual em sua atual gestão.
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Pois é, as coisas mudam e a depudata já não tem a mesma postura aguerrida contra o governo. A nossa greve do ano passado revelou bem isso e a defesa feita por seus correligionários e cabos eleitorais da direção do sindicato não foi suficiente para apagar esta impressão.
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Em artigo que o próprio site do Sintepe divulga, a deputada faz uma saudação aos professores por ocasião da volta às aulas. Tudo muito bonito, mas os professores que estão de volta ao trabalho continuam recebendo o pior salário do Brasil e estão se submetendo a uma política educacional que merece severas críticas, muito embora o governo tenha até realizado coisas dignas de reconhecimento, como é o caso da distribuição de material didático para todos os alunos.
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Em seu texto, a deputada não expõe nenhuma postura veemente em defesa da categoria na forma de crítica ou cobrança ao governo, ao contrário, sinaliza seu apoio palaciano.
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Interessante é que a própria direção do sindicato divulga tal texto sem a devida reflexão autônoma e independente da entidade, que assume - mais uma vez - uma condição de correligionária. Seria mais interessante que em nome dos vínculos, relações de proximidade, intimidade e cumplicidade entre a direção do Sintepe e a deputada, houvesse entre as partes uma comunhão que primasse por uma postura mais forte e menos subserviente ao governo e às atuais contingência políticas que colocam a deputada no seio do núcleo governista.
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Onde está a independência nestas relações? A pergunta fica, mas as possíveis respostas podem ser elaboradas por quem tiver senso para tal.
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Os interesses de uma categoria não podem ser pautados por um alinhamento partidário, sendo esta reflexão válida para qualquer lado que se envolva em tais questões. O partido do sindicato deve ser o partido da categoria, da educação e dos propósitos que os envolvem na construção da cidadania. Agremiações partidárias estão sujeitas a tudo, mas princípios que estão além delas devem ser sempre evidenciados no trato das lutas e interesses da educação e da categoria que efetivamente assume a função e responsabilidade de educar.
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O texto da deputada pode ser lido aqui.

Da-lhe Mafalda!

Realizei uma pequena adaptação no texto do balão (clique na imagem para ampliar).

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

ASSEMBLÉIA / SINTEPE

Assembléia dia 18 de fevereiro, 14 horas.
Centro de Convenções
Teatro Guararapes.

Sintonia ou coincidência?

Maria Helena Guimarães, secretária de educação de São Paulo,
defende que salário baixo dos professores e salas lotadas não interferem
na qualidade de ensino. Será que ela já ensinou nestas condições?


O governo do tucano José Serra em São Paulo está implementando uma política semelhante ao que se vê por aqui - apesar de nosso governo ser "socialista" e receber ferrenha oposição do PSDB. A sra. Maria Helena Guimarães, secretária de educação, tem uma visão completamente destruidora sobre o professor. Ela, que se julga soberba detentora da razão, corrói a categoria e imprime uma perspectiva que merece, no mínimo, ser cuidadosamente avaliada.
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Leia sua entrevista que foi publicada na revista Veja e reproduzida pelo blog "Falem, Professores!" (clique aqui). Busque certos pontos comuns entre a política educacional paulista e a nossa, afinal, tucanos e certos socialistas são aves do mesmo ninho!

Mais uma "parceria" paga


Parceria é uma relação entre pares, ou seja, envolve cumplicidade entre entes iguais e solidários entre si. O governo contrata entidades, que cobram por seus serviços, e chama tais organizações de parceiras. O termo utilizado pelo governo, portanto, é inapropriado. O governo é cliente daqueles que figuram numa parceria remunerada que custa aos cofres públicos, numa relação que tem aparência de desinteressada, mas não é.
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Além de parcerias já famosas (e caras) que nossa Secretaria de Educação mantém com instituições como a Fundação Roberto Marinho, braço “filantrópico” das Organizações Globo, conheça também mais uma entidade que interferirá em sua vida: o Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial, INDG.
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O que é o INDG? Segundo informado no site da entidade, trata-se de uma instituição que lida com treinamento gerencial que busca a obtenção de resultados. Até aí não há nada demais, pois qualquer realização corporativa, organizacional e até pessoal envolve resultados. O governo estadual firmou uma parceria com o INDG, que elaborará estudos para definir metas para a gestão pública estadual e propor meios para o cumprimento de tais metas.
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O INDG é um “parceiro” que também lidará com a Secretaria de Educação, pautando estratégias gerenciais para promover resultados. O quadro de consultores a serviço do instituto, ao que parece, é constituído por profissionais autônomos, atuantes e especializados em diversas áreas na iniciativa privada. O governo socialista pretende incorporar uma lógica operacional inspirada em organizações bem-sucedidas no universo do capitalismo. Isso não é novidade, quando um país governado por um partido de trabalhadores premia com louros, ouro e lucros uma trabalhadora irmandade de banqueiros.
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Mas, como não custa perguntar, qual o montante de dinheiro público será empregado na “parceria” com o INDG?
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PS
Visite o site do INDG (clique aqui) e conheça um pouco mais nosso parceiro tão desinteressado e desapegado e veja que o INDG refere-se a seus parceiros como “clientes” (confira no link “Quem somos”). Muy amigos, hein?!

Leiam e comentem

Esta postagem no blog Acerto de Contas merece ser lida e discutida. Clique aqui e confira!

Pirotecnia educacional

Pirotecnia, conforme define o dicionário Houaiss: “técnica da fabricação e da utilização de materiais explosivos e de peças de artifício”. O termo é bastante utilizado também na política, quando alardeamos que certos feitos são meros artifícios sem consistência, pois só afetam as aparências, então usamos a expressão “pirotecnia política”. O governo Eduardo Campos merece receber tal insinuação. Conforme noticiado na imprensa, o governador e o secretário de educação bradam que estão promovendo uma verdadeira “revolução” na educação pernambucana. Será?
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Nesta segunda, 11 de fevereiro, o governador chegou a declarar que “Em 2010, vamos mostrar ao Brasil como se faz uma educação de qualidade: vamos sair do último lugar no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para ficarmos entre os cinco primeiros”, numa alusão ao fato de que está realizando uma série de medidas para concretizar tal pretensão. É claro que todos nós gostaríamos de ver algo assim ser concretizado, mas nada disso ocorrerá com falácias.
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O ano letivo começa bem diferente daquilo que insinua o governo. Ainda há escolas faltando professores e o concurso tardio manterá a situação por algum tempo. Mais uma vez, professores temporários estão sendo contratados para “tapar buracos” enquanto garantias concretas para melhoria do quadro não são articuladas.
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Reconhecemos que entregar material didático é uma medida excelente, mas não é nenhuma dádiva, é obrigação do governo! Com ou sem livros, a situação continua precária. Ainda há salas superlotadas (alimentadas inclusive pelo caótico sistema telefônico de matrículas) e questões essenciais continuam sendo negligenciadas pelo governo. A exemplo disso está a decantada situação salarial dos professores, que recebem O PIOR SALÁRIO DO BRASIL. O governo não se pronuncia a respeito da política salarial para a categoria nem mesmo enquanto fogueteia realizações pirotécnicas como a implantação de um patético décimo quarto salário baseado e condicionado a “resultados”.
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Um novo estalo artificial e, claro, pirotécnico proposto é a Ouvidoria da Educação, serviço telefônico através do qual poderão ser encaminhadas críticas, denúncias e reclamações em geral sobre as escolas. Seria útil saber se o serviço também servirá para o recebimento de queixas contra a própria Secretaria de Educação. Ou será que alguém por lá deve imagina que problemas nas escolas ocorrem como casos isolados e sem a mínima relação com a estrutura e crise de nosso sistema público de ensino? Se o governo acredita que vai melhorar nossa educação por telefone, é melhor reconsiderar sua estratégia e prestar atenção nas condições que estão diante de suas vistas.
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Celebrando seus feitos pirotécnicos, o Sr. Danilo Cabral, acendeu mais uma reluzente peça da verborragia que domina nosso setor educacional (frase inclusive requentada, pois já foi dita em seu discurso de posse): “Nenhum país no mundo superou as desigualdades sócio-econômicas sem investir na educação”. Além de repetir um jargão decorado ou um mantra, o secretário deveria verificar que os países que “superaram” as suas desigualdades sócio-econômicas valorizaram seus professores, que não recebem salários indigentes como os que são pagos por aqui. Sobre isso, infelizmente, ele não se pronuncia.
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Leia mais: clique aqui e aqui.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Um diálogo trivial

Dia desses, num corredor da Secretaria de Educação, os “educadores” X e Y encontraram-se casualmente e passaram a ter uma conversa trivial. Entre um cafezinho e outro, até chegaram a falar sobre educação, quando X teve uma idéia daquelas que surgem sem avisar.
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- Y, acabei de ter uma idéia mirabolante!
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- Idéia? Isso é raro por aqui, então diga logo o que foi!
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- É uma mudança da matriz curricular! Coisa para mostrar serviço, entende? Veja, Pernambuco está dando vexame em desempenho dos alunos, principalmente em matemática e ciências e isso está incomodando, pois a imprensa já noticiou. Precisamos fazer alguma coisa!
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- Ah, entendi... aumentar a jornada escolar!
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- Ora, não é nada disso! Vamos fazer uma mudança que pareça ser grande coisa, mas sem garantir nenhum resultado! Podemos, por exemplo acrescentar mais uma aula de matemática tanto no ensino fundamental quanto no médio, mas, em compensação, diminuímos aulas de outras disciplinas.
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- Tô entendendo...
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- Veja: falta professor de química, então retiramos uma aula de química! Não é brilhante? Diminuiremos também as aulas de ciências e de coisas como história ou geografia! Também dá para reduzir disciplinas como sociologia e filosofia, afinal, não servem para nada mesmo, não é?!
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(o diálogo é interrompido por uma sonora gargalhada)
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- Acabei de pensar nisso, Y: acho que seria legal deixar sociologia e filosofia apenas em uma série cada uma delas.
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- Mas estas disciplinas entraram no programa do vestibular seriado da UPE. Vão cobrar em todas as séries do ensino médio. As escolas privadas vão trabalhar com estas disciplinas ao longo de todo o ciclo. Os alunos da rede pública vão ficar em desvantagem!
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- Mas nossos filhos não estudam em escola pública. Qual a preocupação, afinal?
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- Ora, X, mas alguém vai reclamar!
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- Se o temor for esse, então criamos disciplinas novas. Algo como Direitos Humanos, cidadania, enfim, coisa parecida! Ah, como estamos em Pernambuco, que tal uma disciplina história de Pernambuco? Todo estado faz isso.
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- Bem, X, legal essa idéia de história regional, mas direitos humanos e cidadania não são abordados de alguma forma nas disciplinas de sociologia ou mesmo de filosofia que já existem?
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- São? Eu não sabia... falta de costume com escola... de vez em quando ficamos sem noção do que se passa nelas.
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- É, mas nossa função é dizer o que será feito nas escolas mesmo sem saber como as coisas são na prática. Esquenta com isso não, X!
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- Ah, que tal algo ligado à ecologia? Hum... educação ambiental!
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- Mas isso não faz parte do programa de ciências e biologia?
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- Cara, você me pegou de novo!
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- Puxa, me ocorreu que estas disciplinas novas não terão livro didático e que os professores não foram treinados. Além do mais, estas matérias possuem algum currículo programático?
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- Danou-se! Temos que pensar em tudo? Ora, Y, os professores que se virem!
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- É mesmo. Depois é só anunciar um número qualquer e dizer que os professores foram capacitados.
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- Fácil!
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- Vamos falar da idéia para o chefe!
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- Ele vai achar o máximo e nem vai notar que há coisas que não funcionam na proposta!
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- Cara, mas a direção do Sintepe vai chiar!
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- Direção do Sintepe?! Adoro seu senso de humor!!!!!
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(mais risos)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Verba vinda do FUNDEB para Pernambuco em 2007:R$ 640.872.929,87

2007 foi agraciado com um aumento considerável de verbas vindas da União, através do FUNDEB, todavia pouco foi feito para melhorar a péssima estrutura da educação pública em nosso Estado. Continuamos com centenas de escolas sem estrutura básica para atender a boa parte dos pernambucanos. Se entende por estrutura básica a existência e funcionamento de biblioteca, laboratório de informática, sala de vídeo, salas com portas e cadeiras utilizáveis, ventiladores e até mesmo lixeiras. Isso constitui o mínimo que uma escola deveria oferecer aos alunos e professores que passam boa parte do dia em unidades escolares sem a condição mínima de funcionamento, afinal escola não é só quadro(quebrado, danificado) e giz e aluno portando um "kit": mochila com caderno, lápis, borracha e uma camisa repleta de propaganda governamental. A Escola Alzira da Fonseca, por exemplo, vai iniciar o ano letivo com a quadra interditada por falta de condições de funcionamento, logo os alunos não irão poder ter aulas de educação física. Outra novidade, a biblioteca que já não estava funcionando vai ter seu espaço físico interditado também, pois o teto ameaça cair na cabeça de quem ousar pensar em pegar livros para ultilizar mesmo em outro ambiente, como estava sendo feito. A Secretaria de Educação foi informada através de ofícios, contendo inclusive fotos dos locais, todavia nada foi feito até o momento. Vamos começar bem o ano letivo em nosso Estado diante do quadro acima apresentado? A meu ver nós professores iremos continuar a fazer mágica, usar de muita criatividade mesmo, para atender aos discentes. Mas uma pergunta não quer calar: O que foi feito de concreto com R$ 640.872.929,87 vindos do FUNDEB? Nós que fazemos parte da educação pública de Pernambuco queremos sentir, vivenciar as transformações prometidas ao aprovarem esse fundo de desenvolvimento da educação, no entanto estamos até o momento apenas no aguardo do cumprimento da promessa.

SITE FORA, DIREÇÃO DO SINTEPE FORA!

Há mais de uma semana tento consultar o sítio do SINTEPE para consultar as últimas notícias sobre as "atividades" do órgão de classe, mas pelo visto saíram para o carnaval e ainda estão se divertindo como há muito tempo. O mais engraçado é que o site da Secretaria de Educação do Estado também saiu do ar numa sincronia impressionante com o SINTEPE, mas já voltou.

Infelizmente não existe nada mais triste de que o abandono de uma classe de trabalhadores tão sofrida como é a dos professores da rede pública do Estado de Pernambuco. O SINTEPE deve estar cantando: "tou nem aí, tou nem aí".

Há um verdadeiro caos nas matrículas dos retardatários para o ano letivo de 2008 e o nosso órgão de classe não se pronuncia, nem apenas cita em algumas linhas as irregularidades que a atual gestão da educação está comentendo quando optou por uma central de atendimento para efetuar as matrículas dos novos alunos.

Em reportagem nos jornais locais podemos perceber o desespero que passam centenas de famílias ao tentarem matricular seus filhos e netos nas escolas estaduais da região metropolitana. Ontem também o secretário Danilo Cabral disse que a situação está normalizada nas demais gerências de educação e que já era previsto os problemas que estão ocorrendo na Gerência Recife Sul. Por que não tomaram as medidas cabíveis para solucionar tais problemas antes mesmo que a bomba estourasse nas mãos de diversas famílias? Muitos pais tiveram que madrugar em frente ao prédio da gerência de educação na Cidade Universitária para poder conseguir uma vaga para seus parentes.

Cadê o SINTEPE meu povo? Onde está o Heleno? Onde está a direção do SINTEPE?

Pelo que tenho visto, só a base está preocupada com a atual situação dos alunos da rede pública. Ou será que a direção do SINTEPE acha que isso não é problema dela também?

Trabalhadores, uni-vos!

Verbas do FUNDEB em Pernambuco


Está divulgado no site do Tesouro Nacional (clique aqui e confira) o montante investido de verbas do FUNDEB em Pernambuco durante 2007. Ao todo, foram 12 parcelas que totalizam R$ 640.872.929,87 (seiscentos e quarenta milhões, oitocentos e setenta e dois mil, novecentos e vinte e nove reais e oitenta e sete centavos).

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Concurso público para professor em Pernambuco

O edital do concurso público para professor da rede estadual de ensino em Pernambuco já está disponível no sítio da UPENET. Como sempre algumas questões nos deixam preocupados em relação a disponibilidade de vagas e remuneração dos docentes.

Em primeiro lugar gostaria de lembrar que este concurso disponibiliza vagas para as disciplinas de Filosofia e de Sociologia em quantidade muito inferior à necessidade que as unidades de ensino realmente precisam. Foram abertas 14 vagas para a disciplina de Sociologia e 21 vagas para Filosofia. Será que nosso secretário de educação realmente sabe quantas escolas existem em operação no Estado de Pernambuco? Pelo que sei são 1.105 escolas. Fazendo uma continha básica chegamos a uma necessidade de pelo menos 1.105 vagas para cada uma das disciplinas apontadas acima, isso considerando apenas a abertura de uma vaga para cada uma delas, tendo em vista que ainda não foi realizado nenhum concurso para estas áreas do conhecimento. A obrigatoriedade do ensino de Filosofia e Sociologia na rede regular de ensino mais uma vez é desrespeitada, quando uma ínfima parte das vagas são destinadas a elas, fazendo com que professores de História, Geografia e Pedagogia, para só citar alguns exemplos, se desdobrem trabalhando seus conteúdos específicos, como também exerçam a função de professores de disciplinas nas quais não têm o pleno domínio, diminuindo drasticamente a função social da Filosofia e da Sociologia.
Outro questão que gostaria de enfatizar aqui é em relação à remuneração dos novos concursados. Pelo edital, no que dispõe o ítem 2. DAS VAGAS, DOS REQUISITOS PARA INVESTIDURA, DA REMUNERAÇÃO E DA JORNADA DE TRABALHO, a remuneração para os professores aprovados é a seguinte: 2.3. A remuneração, vencimento inicial adicionado de gratificação de exercício do magistério, para os candidatos que vierem a ser investidos no cargo de professor, corresponderá a R$ 583,20 (quinhentos e oitenta e três reais e vinte centavos), para uma carga horária de 150 horas. Pelo que sei, em um contrato de 150 horas estou recebendo R$ 554,40, abaixo do oferecido no novo concurso, embora considere uma vergonha tanto o salário que recebo, como o dos novos concursados, sendo apenas uma diferença de R$ 28,80. Será que teremos uma equiparação salarial irrisória como esta? Quando será que os recursos do FUNDEB que já estão sendo enviados pelo Governo Federal para o Estado serão aplicados 60% para a remuneração dos professores?
Os números colocados no texto acima foram extraídos do sítio da UPENET/IAUPE (PORTARIA CONJUNTA SAD/SEE Nº 12, DE 30/01/2008
(publicada no Diário Oficial do Estado do dia 30 de janeiro de 2008) e claro, do meu contracheque.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Mais um ataque ao Povo Brasileiro

Mais um golpe para quem ainda acreditava nas boas intenções dos companheiros que se estabeleceram em Brasília nas últimas eleições presidenciais: o uso indiscriminado, abusivo mesmo, de dinheiro público através dos cartões coorporativos. Não agüentamos tantos escândalos sem resposta, sem punição para os traidores do povo. Quem rouba deve sofrer punição para servir de exemplo, para se mostrar que o Brasil não admite ladrões na esfera de poder, gerindo, decidindo os destinos do País, dizendo onde e como se gastar os impostos pagos com o trabalho honesto de cada brasileiro e brasileira. Quantos escândalos ainda precisarão acontecer para que haja providências por parte daqueles escolhidos por nós para nos representar visando coibir esses ataques ao bem público?A indignação é preciso que seja exposta para mostrar aos companheiros governistas que estamos de olho neles e em todos aqueles em quem depositamos confiança e em troca nada recebemos além de traições e decepções. Se roubar e desviar dinheiro público não representa nada de extraordinário para boa parte dos políticos brasileiros, o que se pode esperar de uma sociedade que não recebe o respeito devido? Onde iremos parar? qual será o futuro de nosso País?

A pergunta persiste...

Cadê a prestação de contas do SINTEPE?