quinta-feira, 13 de março de 2008

Pernambuco nos trilhos do progresso

Agora que nós professores seremos monitorados a educação em nosso estado deixará de ocupar o último lugar em desempenho a nível nacional. O simples fato de que o Estado não cria políticas públicas eficazes no setor educacional, configura mero detalhe. Tudo estará resolvido: aluno feliz portando o "kit( que contém bolsa, camisa, três canetas, quatro lápis e borracha, desculpem mas minha memória falhou em relação a quantidade exata de borrachas brancas recebidas pelos alunos), não esquecendo do caderno de quinze ou vinte matérias"( realmente o FUNDEB mudou nosso cotidiano, houve investimento através desses kits); e o mais importante professor monitorado vai trabalhar bem melhor!!!. Diante dessa política de arrocho em cima de um só segmento, o professorado, fica a reflexão: qual será o objetivo do atual governo? Ausência de professor em sala de aula é o principal motivo da educação estar falida em nosso Estado? Ou será que ainda não houve quem tivesse vontade política de nos tirar do caos, investindo o necessário, fiscalizando esse investimento e cobrando resultados? Deixo uma dica para o atual governo: queremos deixar de ser prioridade na atual gestão. Tanta atenção nos faz ficar vaidosos. Olhem para todos os setores: saúde(imaginem cartão de ponto para médico?); cartão de ponto para cargos comissionados, juízes monitorados, promotores, desembargadores... Que paraíso, todo o funcionalismo público monitorado. Seremos primeiro mundo. Assim, garanto que a população agradecerá imensamente!!!O atual governo vai ter o nome gravado na memória de todos. Isso é que é gestão!!!

Um comentário:

  1. Por falar em médico,precisei de atendimento no HSE,(cai da escada da escola e torci o tornozelo)e passei aproximadamente uma 1 hora e meia, entre fazer a ficha e o atendimento. Encaminharam-me para a Clínica de Fraturas,lá fiz nova ficha mas, não pude ser atendida de imediato,fiquei aguardando a recepcionista conseguir uma senha para poder liberar o atendimento. Enquanto isso outros clientes com convênios particulares passavam à frente. Juntei a dor do pé com a raiva pelo desrespeito e abri o verbo. Dia seguinte liguei para a ouvidoria resgistrando queixa.
    Portanto,seria muito bom se o governo em vez de preocupar-se em editar medidas terroristas,cuidasse mais do sistema de saúde pública que caminha de forma precaríssima.

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