domingo, 19 de outubro de 2008

Seminário

Em 16 de outubro (2008) por conta da cobrança feita pela profª Ana Lins, o SINTEPE promoveu em sua sede um seminário para discutir as questões das Fundações de Direito Privado e a Lei que regulamenta o funcionamento das Escolas de Referência.
Na abertura feita pelo presidente (Heleno), o mesmo chega a dizer que as pessoas estão discutindo o problema sem saber que existe uma Lei.
Ora, tal afirmação subestima a capacidade de pensar da categoria. Ninguém é tão ingênuo a ponto de pensar que toda essa "arrumação" estaria acontecendo sem estar presa a uma lei. Além disso as leis também estão sujeitas a contestação, ou não?
Questionado sobre as perseguições que estão ocorrendo contra os educadores nas escolas e outros pontos que aflingem a categoria, e que foram citados no semináio, a direção do Sintepe encarregou-se de transferir responsabilidades para os Conselhos Escolares, o Grupo de Oposição e toda a base da categoria. Não riam, nem pasmem, foi isto mesmo.
Segundo o Sintepe, a base precisa lutar, fortalecer os conselhos escolares pois o sindicato" somos nós". A Oposição também foi acusada pelo Sindicato, segundo esta instituição, o grupo só luta em época de campanha.
O SINTEPE está insento de culpas. Não sabia sobre a Lei Complementar nº 125, de 10 de julho de 2008 que cria o Programa de Educação Integral, nem sobre a Lei Complementar nº 126, de 29 de agosto de 2008 que estabelece critérios para a criação de Fundações Estatais (acreditem se quiser). Disseram que, quando o Governo quer aprovar uma lei faz tudo muito rápido na calada da noite. Porém "esqueceram" de dizer que Tereza Leitão ( ex-Sintepe e eleita com o voto dos trabalhadores em educação) e demais deputados traíram a categoria votando no projeto do governo que privatiza os setores de Educação e Saúde.
Se realmente o Sindicato "não sabia"de toda essa articulação porque então não denunciou através da mídia as manobras de Eduardo Campos como alardeou o Piso em outdoors espalhados em pontos estratégicos e no horário nobre Global?
Quanto ao posicionamento da base é bom lembrar aos esquecidos do Sintepe que, quem segurou a greve ano passado foi a base da categoria, e que o grupo de Oposição sempre foi atuante, é de luta sim, e não tem receios em enfrentar o Governo.
Aliás, quem luta em períodos sazonais é o Sintepe que aparece nas escolas de tempos em tempos e realiza assembléias quando lhe é conveniente, relato por sinal feito pelos profissionais das escolas em que o grupo de Oposição tem visitado.
Mas, o ataque do Sintepe contra à Oposição era esperado. Não deve ser gostosa a ameaça de perder-se reinado perpétuo.

2 comentários:

  1. A cara de pau do sr. Heleno Araújo causa arrepios.

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  2. O atual presidente do sintepe de ve usar mesmo óleo de peroba e não loção pós-barba. É evidente o desrespeito com a nossa inteligencia nas falas da atual direção do sintepe. Convocar para a luta a categoria meses depois de implantada a lei, é no mínimo risível.Só uma correção de digitação na sua postagem: o seminário foi dia 16/10.

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