segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

LISTACOMPLETA COM OS NOMES DOS NOVOS SECRETÁRIOS DO GOVERNO DE EDUARDO CAMPOS.

LISTA COMPLETA:

Confira os nomes do secretariado de Eduardo Campos


Cidades - Danilo Cabral

Planejamento - Alexandre Rebelo

Educação - Anderson Gomes

Desenvolvimento Econômico - Geraldo Júlio

Desenvolvimento Social e Direitos Humanos - Laura Gomes

Saúde - Antônio Carlos Figueira

Articulação Política - Maurício Rands

Articulação Social e Regional - Sileno Guedes

Fazenda - Paulo Câmara

Casa Civil - Tadeu Alencar

Turismo - Alberto Feitosa

Procuradoria-Geral - Tiago Norões

Agricultura - Ranilson Ramos

Controladoria - Djalmo Leão

Defesa - Wilson Damásio

Administração - Ricardo Dantas

Transportes - Isaltino Nascimento

Criança e Juventude - Raquel Lyra

Cultura - Fernando Duarte

Líder do Governo - Waldemar Borges

Trabalho e Empreendedorismo - Antônio Carlos Aguiar

Imprensa - Evaldo Costa

Mulher - Cristina Buarque

Copa 2014 - Ricardo Leitão.

Esportes - Ana Cavalcanti

Recursos Hídricos - João Bosco

Agência Reguladora - Roldão Joaquim

Ciência e Tecnologia - Marcelino Granja

OS NOVOS SECRETÁRIOS DO GOVERNO EDUARDO CAMPOS.

O governador Eduardo Campos anuncia agora a tarde a composição da equipe de governo para o segundo mandato. Imagem: Aline Moura/DP/D.A Press
O governador Eduardo Campos (PSB) anuncia na tarde desta segunda-feira a composição da equipe de governo para o segundo mandato. Desde a semana passada, o socialista vem conversando com os aliados e com as lideranças dos partidos políticos e, na manhã de hoje, decidiu os nomes.

Conheça alguns nomes que estão na lista de Eduardo:

Fazenda - Paulo Câmara

Casa Civil - Tadeu Alencar

Saúde - Antonio Figueira

Cidades - Danilo Cabral (PSB)

Defesa Social - Wilson Damásio

Desenvolvimento Econômico - Geraldo Júlio

Governo - Maurício Rands (PT)

Turismo - Alberto Feitosa (PR)

Cultura - Fernando Duarte

Planejamento - Anderson Gomes (PCdoB)

Transportes - Isaltino Nascimento (PT)

Portos - Pedro Mendes (PSB)

Controladoria Geral do Estado - Djalmo Leão

Agricultura - Ranilson Ramos

Esportes - Ana Cavalcanti

Articulação Regional e Social - Sileno Guedes

Imprensa - Evaldo Costa

Procuradoria Geral do Estado - Tiago Norões

Infância e Juventude - Raquel Lyra (PSB)

Desenvolvimento Social - Laura Gomes (PSB)

Administração - Ricardo Dantas

Com a nova composição do governo, Eduardo promove mudanças na Assembleia Legislativa e na bancada na Câmara dos Deputados. Na primeira Casa, por exemplo, assumem o mandato os neo-socialistas Sebastião Rufino e Ciro Coelho, além de Isabel Cristina (PT) e Manoel Ferreira.

Na Câmara, devem assumir o mandato Josenildo Sinésio (PT) e Severino Ninho (PSB)

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Ato Público

O Sintepe realizará um ato de protesto no dia 28, às 9h, em frente à Secretaria de Educação (Seduc), na Várzea.

Nos últimos dias o sindicato recebeu diversas reclamações da categoria sobre o fechamento de turmas do Educação para Jovens e Adultos (EJA) e a proibição, em diversos locais, de matrículas dos estudantes no 1° ano do Ensino Médio nas unidades que não integram o Programa Escola Integral.
Por determinação da Secretaria, os alunos estão obrigados a se matricularem no turno da noite. O diretor do Sintepe, Fernando Melo é enfático “O sindicato defende que possamos avançar em escolas de tempo integral para atender a comunidade a partir da construção de mecanismos que privilegiem o diálogo”. Segundo o sindicalista, a opção por escola integral deve ser algo prazeroso e não obrigatório.

O Sintepe ainda condena o citado fechamento de turmas e a proibição de matrículas e diante desses fatos convoca trabalhadores em educação, estudantes, pais, responsáveis e a comunidade em geral para participar ativamente do citado ato.

Na terça-feira (28), no ato de protesto, outros assuntos serão tratados como, por exemplo, manutenção do Travessia e a mudança na grade curricular. O Travessia consiste em atender alunos com defasagem idade-série e a mudança na grade decorre da decisão da Secretaria de Educação em colocar a aula de educação física dentro do turno ao qual o estudante está matriculado.

Interior - Na última segunda-feira 20, aconteceu em Limoeiro, uma reunião com a comunidade escolar na Câmara de Vereadores. Na ocasião, os pais dos alunos decidiram procurar o Conselho Tutelar, Conselho Municipal da Criança e Adolescente e Ministério Público de Pernambuco, com objetivo de escolher a escola dos filhos.

(Fonte: Site Sintepe)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sobre gestão e educação

Por Luiz Horácio
Fonte:

Essa é a visão de um gestor público na Educação. As coisas que o ministro Haddad diz não garantem que a escola brasileira será boa ou má, se será uma boa educadora ou não, mas afirma que pelo menos a parte gerencial será cuidada. Pode parecer suficiente, para a realidade educacional brasileira, mas não é. A Educação decaiu demais desde os anos 50 e 60. Os anos 70 já foram problemáticos, com o tecnicismo que entrou em vigor e com o banimento das disciplinas críticas ligadas às Ciências Humanas. Basta ver o perfil majoritário dessas gerações e os resultados construtivos e os problemas que essa orientação causou. Depois de 80, com o avanço das crises, dos conflitos, da estagnação e das "transições", a coisa piorou bastante. A transição foi para pior. Mesmo as escolas ditas de "excelência" hoje são de qualidade muito questionável, diante das possibilidades que têm a educação hoje e daqui para a frente. A distância é abismal.

Há um cerne educativo, uma razão de ser básica e principal, que nunca é debatida pelos gestores nos escalões superiores. É preciso saber pensar a escola em profundidade, seus conceitos, seus valores, e não apenas conduzi-la ou melhorá-la através de uma gestão racional. A escola deve nascer da discussão profunda e fundamentada sobre a escola, e sempre de forma participativa. A ausência dessa discussão nas últimas décadas é que provocou esse enorme distanciamento entre o que é feito e o que poderia estar sendo feito.

Há a questão fundamental do espaço escolar, a forma como se dispõe, se coloca e opera, em cada comunidade. Quando os estudantes se inserem nesse espaço, que tipos de reflexão, de fruição ou reivindicação podem ou devem passar a ter, nos dias atuais, na forma atualizada? Como é o espaço disponível para cada disciplina, para a inter e a multidisciplinaridade. Qual é a liberdade, a curiosidade, a necessidade de aprender, em cada unidade? Com que apoios pode contar, que atividades pode desenvolver, que interação e que redes podem se efetivar entre as variadas escolas, do mesmo nível escolar ou de níveis diferentes? E nem foi preciso falar em Secretaria da Educação ou Ministério da Educação para dizer tudo isso, pois são questões essencialmente educativas.
Incrível que FHC tenha feito o único pleito a Alckmin sobre a recolocação de Paulo Renato nesse cargo. A gestão dele foi uma das que mais contribuirão para o desmonte e a decadência da escola em SP e talvez no Brasil. O elitismo, o mercantilismo com os materiais, a amarração a diretrizes estreitas e reducionistas dos economistas, esses e outros vícios se aprofundaram com a "fórmula" neoliberal que foi empregada, num país ainda em desenvolvimento e com enorme desigualdade. A impropriedade dessa política pode-se ver nos resultados. Um desastre total! Total! Que irá afetar milhões de famílias, durante décadas. E essa concepção esdrúxula e estapafúrdia de que a educação deve ser um bem de consumo, separando o ensino público, meramente (des) alfabetizador, do privado, garantindo o acesso (duvidoso) apenas ao ensino privado e de concepções mercadistas.

A evolução da educação (será que essa "evolução" é uma coisa boa?) se daria mais nos campos educacionais do que técnicos, mais na filosofia educacional que na gestão de base economicista, e não sei se é um critério adequado. Evolução... Se a gente pensar que a escola começou pra valer na Grécia Clássica, que a academia era o lugar de Platão e Aristóteles e seus alunos, que esses desvendaram o conhecimento e a ilustração para a humanidade, em sua era, querer fazer evoluir a escola é uma coisa complicada, apesar de não ser impossível.

Apesar da visão crítica, acredito que Haddad possa estar no caminho, desde que ouse avançar em toda amplitude de gestão de que a Educação brasileira necessita. É preciso ter uma base racional de gestão e é preciso ter a disposição de um jovem.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Escola pública brasileira é um sucesso. Além do Tietê tem mais do que mato

Fonte:

Vamos supor que o desempenho dos alunos de escolas públicas federais no ENEM valesse para todos os alunos brasileiros.

Só considerar as notas dos alunos de escolas públicas federais, no ENEM, que usa o sistema PISA de verificação de conhecimento, o mesmo dos países da OCDE.

(Só no Brasil o PiG (*) tentou desmoralizar o PISA.)

Se isso fosse feito, o estudante brasileiro teria notas que o colocariam entre os dez melhores estudantes do mundo.

Atenção, amigo navegante, entre os DEZ MELHORES DO MUNDO !

O aluno de escola pública tem um desempenho superior ao do aluno de escola particular.

Os índices brasileiros desabam quando se leva em consideração a nota dos alunos de escolas públicas estaduais e municipais.

Isso é o que se deduz do resultado do último ENEM, que o PiG (*), de novo, tentou detonar.

Clique aqui para ler “por que o PiG é contra o ENEM: é porque o ENEM leva o pobre à universidade”.

Essas informações saíram da entrevista que este ordinário blogueiro fez com o professor de filosofia da USP, Vladimir Safatle.

Essa entrevista vai ao ar nesta terça-feira, às 21h30, na RecordNews.

(Será precedida de entrevista com o professor Fábio Comparato sobre as novas responsabilidades do Brasil, depois que a Corte de Direitos Humanos da OEA condenou de forma inapelável a Lei da Anistia brasileira. Clique para ler o que Comparato escreveu neste ordinário blog sobre essa derrota brasileira, liderada pela brilhante defesa que Sepúlveda Pertence fez da Lei da Anistia).

Safatle escreveu brilhante artigo na Carta Capital desta semana, com o titulo “Paradoxo nativo – fala-se muito no ensino para dar a falsa impressão à maioria dos brasileiros de que os problemas são profundamente complexos” – e não são.

Safatle recomenda persistência e dinheiro.

Persistência e dinheiro para fazer três coisas, simples: valorizar a carreira do professor; avaliação contínua da qualidade por meio de inspetorias; e escola em tempo integral.

Aí, ele se lembra da obra pioneira de Darcy Ribeiro, no Rio, os Brizolões – a melhor experiência que já se fez sobre Educação, no Brasil.

A tese de Safatle também ajuda a condenar de forma enfática a política privatista do Governo do Farol de Alexandria, que teve no Ministério da Educação – depois Ministro da Educação de Padim Pade Cerra – o arquiteto do desmanche da escola pública, Paulo Renato de Souza

A má qualidade da escola pública municipal e estadual deriva, também, de uma filosofa neoliberal, que esvaziou os cofres públicos em nome da “eficiência” e do “choque de gestão”.

Foi o que, nos Estados Unidos, fez Ronald Reagan, que desconstruiu a escola pública americana, aquela que Roosevelt tinha montado.

Reagan seguia a filosofia de um notável pensador republicano: é preciso reduzir o Estado a tal tamanho que seja possível afogá-lo numa banheira.

Souza e FHC quase conseguiram afogá-lo.

FHC, o Príncipe dos Sociólogos, como costuma lembrar Mino Carta, que dele fez irretocável obituário, teve a ousadia de boicotar a inclusão das cadeiras de Filosofia e Sociologia nos currículos das escolas públicas.

Com o argumento de que não tinha professor de Filosofia suficiente.

E sugeriu dissolver a filosofia e a sociologia em outras matérias.

Esse ordinário blogueiro lembrou, por exemplo, que se poderia estudar Filosofia Grega na aula de Ginástica.

É como se o FHC e o Paulo Renato dissessem, nas palavras de Safatle: “além do Tietê só tem mato”.

Para que o Pará precisa estudar Filosofia, pensam os neoliberais da elite branca (e separatista, no caso de São Paulo).

Gilberto Freyre, como se sabe, foi notável sociólogo, porque nasceu na Móoca.

Pois é, amigo navegante, “além do Tietê só tem mato”.

Só que o mato comeu a onça.

Salário em atraso

DIÁRIO DE PERNAMBUCO/ 21 de dezembro de 2010
Cartas à redação (cartas@dpnet.com.br)

Os professores da Educação Integral das escolas ditas de ´Referência` estão com suas gratificações de fevereiro e março em atraso. Passaram o ano inteiro ouvindo dizer que, no mês seguinte, receberiam a remuneração atrasada. No entanto, a folha de pagamento do mês de dezembro foi fechada sem acréscimo do valor devido aos trabalhadores, que terão que encarar mais um golpe aplicado contra a categoria. O pior é que,por conta da repressão e retaliações comuns a quem questiona as mazelas do governo ´socialista`, os professores não denunciam. Está mais que na hora de exigir uma explicação da Seduc que tanto cobra e tanto aterroriza os trabalhadores, inclusive se utilizando do Ministério Público para ameaçar os que deixam de preencher os diários de classe de ´cabo a rabo` como determina esta secretaria, ou melhor, como determina a empresa que agora gerencia a educação em Pernambuco: a Indg (Instituto de Desenvolvimento Gerencial).

Albênia Silva - Camaragibe


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ESTADO GARANTE VANTAGENS EM NOVO BANCO

Os servidores públicos estaduais, os aposentados e pensionistas devem ficar tranquilos quanto à troca da instituição bancária para execução da folha de pagamento do Estado. A Secretaria de Administração (SAD) esclarece que o contrato com o Bradesco garantirá todos os benefícios previstos atualmente para o funcionalismo como, por exemplo, até duas impressões mensais gratuitas do contracheque nos terminais de atendimento eletrônico.

O edital da licitação garantiu que não houvesse regressão em nenhum dos termos do acordo com o banco hoje em vigor. Assim, foram fixadas regras para as novas contas correntes que serão diferenciadas já que possui isenção total na taxa de manutenção. Também está garantida a gratuidade nas cinco primeiras transações de transferências e de saques por recebimento de salário.

Uma atenção especial também foi dada à questão da capilaridade do novo parceiro que deverá ter, no mínimo, a quantidade igual de agências, de Postos de Atendimento Bancário (PAB) e Postos de Atendimento Eletrônico (PAE) que o do parceiro atual. Além de garantir esse número, o Bradesco já anunciou, em audiência com o governador nessa manhã, a abertura de 30 agências no estado (17 na capital e 13 no interior), até o final de janeiro, mês anterior ao início das operações com os servidores do Estado que é fevereiro de 2011.

A Secretaria de Administração está conduzindo o processo de migração entre os bancos para que a transição ocorra de forma tranquila. Para estabelecer os procedimentos relativos à mudança, a SAD criou um grupo de trabalho que está, junto com o Bradesco, formatando todo o processo de migração que obedecerá a um cronograma de atividades, dentre elas, a abertura da conta. Todas essas informações serão devidamente repassadas ao funcionalismo em tempo hábil para que todos se programem e compareçam no local indicado na data estabelecida.

Sinceramente não compreendi o termo " vantagens" utilizado pela SAD.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Escola Integral ou... vai pro Travessia

Um companheiro nosso ao dirigir-se à GRE (Metro Sul) coincidentemente assistiu a uma das reuniões de orientação e lavagem cerebral para os gestores das escolas da rede. No data show a ordem dada era: As unidades que, em sua vizinhança exista Escola de Tempo Integral estão impedidas de abrir vagas para alunos da 1ª série do Ensino Médio. Estes, deverão procurar as (mal) 'ditas' escolas de Referência, caso contrário, deverão encaixar-se no Programa Travessia (Médio). Não há outra opção.
Esta é apenas uma amostra do modelo de 'educação inclusiva' desenvolvida em Pernambuco.
Que interpretação poderemos tirar dessa orientação? Ora, se as escolas estão dando certo porque o apelo? Sem a proibição de matrículas (1º Médio )não haverá formação das turmas previstas nas Integrais para 2011?

Filosofia e Sociologia: Nova lei não criou demanda por graduação

Após o pleno estabelecimento da Filosofia na grade curricular do ensino médio, as escolas públicas têm pela frente um novo desafio: formar um quadro de professores com licenciatura específica para ministrar a disciplina. Atualmente, a grande maioria dos docentes que atuam tem formação em outras áreas, principalmente História e Geografia. “Com a instituição da lei, veio uma demanda muito superior ao número de profissionais disponíveis”, explica Emerson Silveira. “Os professores de outras áreas acabam preenchendo essas lacunas.”

A realidade não é diferente da verificada em outras regiões do País. Para o professor Renato Nunes, coordenador do curso de Filosofia da Universidade de Santa Cruz do Sul, o baixo número de professores formados na rede estadual desqualifica o ensino oferecido e não contribui para que cresça o número de licenciados. “É por causa disso que não tivemos aumento na demanda pela graduação em Filosofia após a instituição da lei”, diz. A Unisc dispõe de graduação há 14 anos e oferece também uma especialização em ensino de Filosofia e Sociologia que encontra dificuldades no fechamento de turmas, em função da pouca procura.

Já a chefe de gabinete da 6ª CRE, Jane Klein, entende que, no caso de professores que atuam fora de suas áreas, cabe aos próprios “buscarem uma boa preparação e subsídios em referenciais para a qualificação do ensino”, e que a situação não desqualifica necessariamente a educação. Os agentes da coordenadoria admitem, porém, que a equipe que assumir o órgão após a transição do governo estadual deverá trabalhar para aumentar o número de professores licenciados.


DETALHE IMPORTANTE:
A Secretaria de Educação de Pernambuco parece ainda não ter tomado ciência da legislação e vem insistindo em não oferecer Sociologia e Filosofia como disciplinas obrigatórias EM TODAS as séries do Ensino Médio - a matriz curricular não nos desmente. Esta situação nos motivou a oferecer uma denúncia ao Ministério Público, que já instaurou procedimento investigativo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Democracia em baixa

A democracia nas escolas estaduais de Pernambuco, anda mesmo em baixa. Como se não bastasse as formas de repressão e de controle exercidos sobre os trabalhadores em educação pelo pseudo-socialista Eduardo Campos, os professores da rede perdem o direito de eleger os gestores das unidades em que lecionam. Isto porque, o governador consolidando seu caráter antidemocrático prorroga mandato de diretores por meio de decreto e coloca interventores onde acha conveniente como fez na Escola Mac Dowell em Camaragibe. Ora, uma vez destituída a direção, não seria a comunidade responsável para escolher e legitimar o novo diretor?
Parece-me que lei só existe para punir trabalhador, o desrespeito anda à solta.
Nas escolas, as atividades à serem realizadas passam primeiramente pelo controle da GRE através de muita burocracia documentada em extensos e odiáveis relatórios, perde-se tempo pedagógico e vai para o espaço a tão propagada autonomia escolar. Penso que, esse órgão que exerce papel fiscalizador, deveria visitar as escolas e produzir relatórios periódicos sobre o índice de indisciplina, a saúde, ou melhor, a falta de saúde dos professores, a estrutura física das escolas e tantas outras coisas que, de forma nociva interferem na aprendizagem. Tal relatório deveria ser concluído com atividades práticas, os profissionais da GRE, experimentariam assistir cinco aulas numa sala quente e superlotada.