terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mais capítulos

Espichando os capítulos para mais 150 dias, a comissão criada para revisar o PCC destruído pelo governo Eduardo Campos ganhará mais tempo para posicionar-se sobre a questão financeira da proposta. A previsão é a conclusão dos trabalhos para o mês de maio e, pelo visto essa novela está longe de ser concluída e o pior, com grandes possibilidades de um final infeliz.
Trapaça semelhante foi vista em 2009, após frustrada greve que arrancou bruscos descontos em nossos contra cheques, a comissão de negociação ouviu repetidas vezes que, o governo só poderia pronunciar-se sobre as questões econômicas da pauta no segundo quadrimestre do referido ano. Resultado: Depois de longa espera, o governo além de não resolver as questões pedagógicas da pauta ainda sinalizou reajuste ZERO para a categoria, assim, estrategicamente a luta foi direcionada para outro campo. Manteve-se os baixos salários mas, conseguiu-se impedir (pelo menos, na maioria das escolas) que os cronômetros medidores do nosso tempo pedagógico invadissem de forma abusiva nossas salas de aula, e ainda fomos premiados com o vale-coxinha. Agora, novamente o foco da luta é desviado para outros ângulos. Mexeram no horário para iniciar os turnos, fecharam turmas, encaixaram práticas de Educação Física dentro do horário-aula, criaram livro de ponto burocrático que rouba-nos tempo pedagógico para ser preenchido, intensificaram as formas de fiscalização, inclusive algumas escolas foram contempladas no período de férias, (bem ao modelo da SEE que toma decisões à portas fechadas), com a implantação câmeras (Big Brother) . Pelo visto, temos coisas demais para preocupar-nos, enquanto aguardamos o 'patrão' ditar o percentual de reajuste salarial para à categoria.
No calendário de mobilização proposto pelo Sintepe e aprovado em Assembleia (14/fev.) inclui-se o diagnóstico sobre a situação das unidades de ensino da rede Estadual (PE) por sinal, uma reivindicação antiga da categoria. O documento final segundo o Heleno Araújo, será entregue à imprensa e aos parlamentares (estaduais e federais), muitos dos quais um bando de calhordas que, rindo e zombando da platéia presente em 24 de março no auditório da ALEPE justificavam seus votos aprovando então a indecente proposta do governo Eduardo Campos que resultou em perdas de direitos e salariais para os trabalhadores em educação. Lembramos que, após o golpe aplicado contra os professores, dia seguinte (25/03/10), esses mesmos senhores prestaram homenagem em comemoração aos 20 anos do Sintepe.

3 comentários:

  1. Triste da pessoa que acredita em GOVERNO e SINDICATO CHAPA-BRANCA!

    ACORDA, CATEGORIA!!!!!

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  2. CAPÍTULO ATUAL - MUITO ALÉM DO INFERNO: INANIÇÃO E PULVERIZAÇÃO DE UMA CATEGORIA.


    Acorda, Pessoal!!!! Isso é conversa para boi dormir!!!!

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  3. Entrar e permanecer em uma negociação onde nada será negociado.Burrice ou conivência?

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