domingo, 31 de julho de 2011

PROCURA-SE!!!

Amigo(a)s estou desesperado à procura de um professor da rede efetivo,pois a exigência agora é essa para que eu possa me afastar e escrever meu artigo científico das minhas duas pós-graduações. Uma agora e a outra em seguida. Não aguento mais essa pressão da GRE RECIFE-NORTE e essa obrigação de ter de conseguir alguém para ficar no meu lugar, um absurdo!!! Toda a documentação está pronta dependendo apenas do surgimento deste anjo para me substituir! Obrigado!

Sou professor de Matemática- Contato: 8503-5773

sábado, 30 de julho de 2011

Educação fictícia

Recentemente recebi uma proposta de trabalho numa faculdade privada e o contratante me apresentou de pronto a seguinte advertência:
- Professor, o nível dos alunos [era um curso de Administração] é sofrível. Muitos deles praticamente não conseguem desenvolver cálculos matemáticos elementares, além da produção escrita muito precária e deficiência em leitura de textos mais técnicos e elaborados. São em sua maioria são bolsistas do ProUni e do Fies e vieram de escolas públicas. Isso está me deixando muito preocupado.
De imediato, achei que o alerta do coordenador do curso fosse um misto de exagero e preconceito. Mas também tive meus motivos para crer em tal testemunho, pois bem sei que ele é bem factível. Não lhe disse que também trabalho como professor de ensino médio em escola pública, mas acabei recusando a oferta em função de fatores que não me favoreciam – como o horário das aulas. Fui embora da reunião pensando na situação e me convencendo cada vez mais sobre o fato de que o professor deveria estar coberto de razão.
Na semana passada a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou o saldo preocupante de seu vestibular extraordinário de meio de ano, voltado para cursos de engenharia. O índice de candidatos eliminados pela insuficiência de notas (o ponto de corte) foi de cerca de 80%.
Esta situação parece importar muito pouco as ditas autoridades educacionais, pois cada vez mais vemos implantadas políticas que agravam ainda mais o quadro de mediocridade do ensino. Estas políticas exploram discursos que colocam os estudantes em uma condição de superproteção que acaba ensinando que esforço para aprender não é algo importante, pois no final das contas eles serão benevolentemente agraciados com a progressão do ensino sem a necessidade de comprovar a aquisição de conhecimentos ou habilidades mínimas. Daí o fiasco nos vestibulares e a precariedade no curso da formação universitária. Mentalidade como esta não é aceitável em país que pretenda levar a sério seu desenvolvimento, mas aqui a coisa tomou ares de irresponsabilidade mesmo.
O economista Claudio de Moura Castro escreveu um ótimo artigo na revista Veja (uma rara leitura interessante na tal revista) onde discutia essa situação (clique e leia). Ele argumentou que estamos comprometendo nosso futuro ao adotar uma perspectiva educacional adoçada com o excesso de proteção e a falta de rigor. Ele apontou o exemplo chinês como referência de cobrança, compromisso e empenho quanto aos resultados na educação. Mas rigor chinês não é bem visto no Brasil, como parece claro. E onde estão as diferenças? Na China os indicadores de resultados verificados em comparativos internacionais aponta um elevado grau de desempenho, enquanto nós ficamos perdidos no final da fila, atrás de vários países da própria América Latina.
Por onde andamos, autoridades de instâncias governamentais, congressos de educação, especialistas e gurus da psicopedagogia sem resultados apregoam seus métodos e ensinamentos que desprezam a realidade e enaltecem a mediocridade. Ver tudo isso causa desânimo, frustração, alimenta até a vontade de abandonar o barco.
Já em seu primeiro pronunciamento oficial como liderança do Executivo, Dilma Rousseff consagrou sua fala à educação. Logo no início do discurso, a presidente ressaltou a necessidade de primar pela qualidade, inclusive afirmando que seria necessário “acabar com a trágica ilusão de ver aluno passar de ano sem ter aprendido quase nada”. Isso sabemos que é verdade, mas os mandachuvas da educação não assimilaram a mensagem.

Qualidade da educação em risco


A leitura do artigo abaixo reforçou uma opinião bastante formada que tenho. A autora aborda a baixa qualidade na formação e na base dos alunos em instituições de ensino superior. E não é por menos, afinal, o baixo nível qualitativo na educação básica virou regra, apesar dos mais belos e emplumados discursos da nobre pedagogice que ressalta a mediocridade como mérito. Esta baixa qualidade tem reflexo no ensino superior, onde a lógica também é reproduzida – vide o exemplo do fiasco no último exame da OAB.
Alunos não precisam se empenhar, pois praticamente virou política educacional inflar resultados sem comprovação de qualidade de ensino. Quem atua no meio sabe da pressão pela aprovação de alunos a qualquer custo, mesmo que não tenham aprendido fundamentos elementares para a progressão.
A visão do aluno como coitado que precisa evoluir na escola sem ser cobrado virou uma irritante – e desastrosa – realidade. Além disso, vemos por aí um batalhão de professores despreparados, desatualizados, desmotivados e, claro, muitos incompetentes que adotam o velho hábito do fazer de conta que ensinam. Estes últimos são ideais para o cumprimento dos desmoralizantes propósitos dos ideólogos da pedagogia da farsa, que acham excelente ver índices de reprovação ser eliminados das maneiras mais artificiais possíveis, através da empulhação e da maquiagem de resultados para fazer propaganda. Aqui em Pernambuco esta arte ganhou um refinamento todo especial, pois o governo tem brincado com propagandas forjadas em dados duvidosos para demonstrar um ganho de qualidade que só os plutocratas da educação enxergam. Quem está no front custa a crer nestes dados.
Mas aí voltamos a uma situação inescapável: os educocratas e os teóricos das mais variadas correntes das pedagogices não mantém seus filhos em escolas que aplicam seus métodos. Sabe por que? Eles sabem que não funcionam e querem que seus filhos recebem uma educação de qualidade (muito) superior.
Fiquemos então com o texto de Sílvia Gusmão Ramos:
Qualidade da educação em risco
Pesquisa do Data Popular mostra que, entre 2002 e 2009, o número de estudantes de graduação passou de 3,6 para 5,8 milhões, dos quais 58% pertencem à classe C. A ampliação da inclusão social proporcionada pelo aumento de renda no Brasil e comprovada pelos dados é, sem dúvidas, uma conquista a ser comemorada. O processo deve, entretanto, ser pensado e desenvolvido com a atenção que a complexidade do tema demanda. Isso porque algumas vezes pode se configurar numa cilada, quando se pensa em crescimento sustentável.
É o caso da educação. A precariedade da rede pública de ensino tem tido reflexo direto no desempenho desse novo perfil de alunos do ensino superior. Carentes de conhecimento e de leitura, um grande número desses jovens chega às faculdades sem o domínio das regras de ortografia, concordância e cálculo, além de não conseguir fazer a interpretação dos textos. Situação que problematiza o entendimento e o acompanhamento dos conteúdos das disciplinas dos cursos.  
A dificuldade em acompanhar as matérias é tal que algumas instituições de ensino superior particulares de São Paulo têm procurado soluções para não perder seus alunos. Tem investido em aulas de nivelamento no primeiro ano das graduações. O reforço costuma acontecer antes do período normal de aulas, no caso do noturno, ou após o expediente escolar, para quem estuda pela manhã.
Trata-se de uma ação estratégica dessas instituições, imprescindível para sua sobrevivência. Ir além da queixa da precária escolaridade dos estudantes ou do estabelecimento de todo tipo de acordo, comprometendo inclusive a qualidade do ensino, para mantê-lo deles na faculdade.  
Vale lembrar que um desempenho negativo dos alunos em provas como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) coloca em risco a existência da faculdade no mercado. E os resultados recentes da rede particular não são nada animadores. Enquanto 83% das instituições de Ensino Superior que obtiveram resultados insatisfatórios são privadas, 56% das universidades que alcançaram a nota máxima da avaliação são públicas

sexta-feira, 29 de julho de 2011

BDE: Cavalo de Tróia da Educação

(foto: www.filhosdaweb.net)

Bônus de Desempenho Educacional: O Cavalo de Tróia da Educação de Pernambuco.Um verdadeiro presente de grego. Assim podemos denominar o prêmio ''dado'' pelo governo Eduardo Campos (PSB-PE) às escolas que cumprem metas impostas pela Secretaria de Educação. Com descontos exorbitantes em seus contra cheques, os professores da rede estão com a 'mão na cabeça', isto porque o governo arrochou o imposto de renda sobre todas as vantagens, mesmo tendo pago o valor do bônus em folha separada jogou o desconto para o contra cheque do final desse mês. Uma triste e desagradável surpresa para os trabalhadores da educação que já recebem a PIOR remuneração do país, e agora sequer podem contar com o salário integral para saldar os compromissos. Como se não bastasse as péssimas condições de trabalho, o sistema de fiscalização aos trabalhadores, a falta e materiais para assessorar as práticas pedagógicas, os professores ainda correm o risco de terem o fornecimento de água, energia e telefone interrompidos. Alguns, tiveram contra cheques zerados.

A QUESTÃO BÔNUS


O sindicato vai se reunir com a Secretária de Administração segunda -feira ás 11:00horas, para tratar do bônus que virou ônus para toda a categoria, quem foi prejudicado mande seu contra cheque pelo fax do Sintepe: 2127-8877 ou email:presidencia@sintepe.org.br.
Abraços. A luta continua...

Ivan Ruy (SINTEPE)

Aumento da violência nas escolas de PE alerta pais e professores

quarta-feira, 27 de julho de 2011

DOAÇÃO DE SANGUE PARA MINHA IRMÃ.

Minha irmã vai fazer uma cirurgia para retirada de um tumor no estômago.
A cirurgia será no dia 29/07/11 ( prox, sexta feira).Quem se interessar em doar sangue, pode se dirigir ao HEMOPE,dizer o nome dela ZULEIDE PEREIRA DE VASCONCELOS o nome do hospital que é o JAYME DA FONTE.
Desde já eu agradeço o seu gesto.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Já não era sem tempo...

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Ao tomar conhecimento dos descontos inesperados ocorridos na folha salarial deste mês de julho, devido ao pagamento do Bônus de Desempenho Educacional (BDE), o Sintepe entrou em contato com os secretários de Administração, Ricardo Dantas, e Educação, Anderson Gomes, cobrando providências.

Ambos os gestores se comprometeram em analisar a situação, já que nos anos de 2009 e 2010, não houve descontos porque o BDE foi incluído como benefício, da mesma maneira que ocorre com o vale-refeição.

A inclusão do valor do BDE na parcela tributável do contracheque provocou inúmeras distorções, dentre elas um volume muito alto de dedução no Imposto de Renda, alteração no valor das pensões alimentícias, Funafin, Sassepe e vale-transporte, além de reduzir drasticamente ou mesmo zerar uma grande quantidade de contracheques. Tal medida atingiu principalmente os profissionais que possuem duas matrículas no Estado.

O Sintepe não entende como uma bonificação referente ao exercício 2010, a qual seria paga por meio de uma folha extra, de acordo com o que foi anunciado pelo próprio governo, traga prejuízos ao salário do trabalhador. Exigimos uma solução imediata por parte do governo do Estado.


domingo, 24 de julho de 2011

"A MÃO QUE AFAGA É A MESMA QUE APEDREJA"

Recebi bônus de 100% de uma das escolas em que sou lotado. Por outro lado, vi no contra cheque deste mês, que o Governo lançou o valor do bônus como vantagem. Isto acarretou num desconto de mais de 400,00 Reais em meu vencimento. Com a palavra o competente Sintepe para explicar mais essa pancada no bolso do professor.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Comissão e Governo

Cerca de 9.000 professores farão o curso de aperfeiçoamento em gestão escolar. A informação foi dada em reunião na tarde de ontem (19/07) pelo Secretário de Educação, Anderson Gomes. Nos cálculos do governo, em cada unidade de ensino, entre nove e dez candidatos deverão inscrever-se para participar das eleições para gestores das escolas da rede. Se aprovados no curso que será organizado pela UPE os candidatos(as) estarão aptos a participar do processo eleitoral na escola para a qual inscreveram-se. Não definiu-se ainda os critérios que irão nortear as eleições, uma equipe formada por membros do Sintepe e da Secretaria de Educação discutirá o edital na próxima segunda-feira(25/07).
A proposta apresentada pelo governo não foi bem aceita pela Comissão de Negociação uma vez que há discordância quanto a obrigatoriedade do curso como critério seletivo. O ideal seria realizar as eleições e a partir daí capacitar os gestores(as). Anderson Gomes ressaltou que a proposta não está pronta, mas, "pelo andar da carroça", certamente vigorará o desejo do governo do Estado, como de costume.
Paulo Rocha (Sintepe) chamou àtenção para o sentido das eleições diretas lembrando que, após eleitos, os gestores esquecem o compromisso com a comunidade que os elegeram e amarrados ao cumprimento de metas tornam-se meros cargos de confiança do governo.
Os burocráticos diários de classe, bibliotecas desativadas e a seleção para gestores das GREs também entraram na pauta da reunião. De acordo com o secretário, nas GREs em que os gestores não foram aprovados, haverá nova seleção, e para infelicidade de muitos, as (os) gestoras(es) não aprovadas (os) poderão participar do novo processo seletivo. Isso siginifica dizer que, poderemos (nós da Metro-Sul) amargar por mais um bom período os mandos e desmandos da senhora Sandra Farias. Para o problema das bibliotecas, disse o secretário que está avaliando a questão, quanto aos diários, comprometeu-se em desburocratiza-los ano que vem, e acrescentou que, no próximo encontro quer uma caderneta para compreender melhor a estrutura, preenchimento e funciomamento da mesma.
Sem comentários!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Gastos dos deputados federais Pernambucanos

Nossos queridos parlamentares recebem salários muito baixos, fato que motiva reajustes justíssimo de suas minguadas remunerações. Além de salários, nossos adorados deputados recebem as cotas parlamentares, dinheirinho extra utilizado para cobrir despesas próprias do exercício legislativo, tais como gastos com passagens, telefone, correspondência postal, combustível, estadia, alimentação e outras necessidades básicas para assegurar um ótimo desempenho no glorioso ofício de “representar” bem o povão!

Fora o salário e vários outros gastos, cada deputado pode dispor de até R$ 34.000,00 mensais como ajuda para garantir um bom exercício parlamentar. E eles normalmente não dispensam este dinheirinho. Alguns precisam de mais e outros de menos dinheiro desta cota, então os montantes utilizados pelos deputados podem variar bastante.

O deputado Cleber Verde, do Maranhão, adora uma verdinha e é o campeão no uso da cota, pois recebeu R$ 166.781,22 desde o início da legislatura, em 1 de fevereiro.

Todos os deputados pernambucanos receberam a “ajuda de custo”, embora alguns necessitaram de mais dinheiro que outros. É o caso do deputado Gonzaga Patriota (PSB), que recebeu “apenas” R$ 133.533,63. Ele é seguido por Festoca Cadoca (PSC), que recebeu R$ 127.074,98 e por Raul Henry (PMDB), com seus “modestos” R$ 124.793,45. Os deputados que merecem nossos aplausos por seus gastos mais moderados são Eduardo da Fonte (PP), o mais “econômico”, que utilizou R$ 33.277,89, além de Inocêncio de Oliveira (!), do PR, que empregou R$ 35.284,30.

Como o uso da cota pode variar, Gonzaga Patriota gastou mais de quatro vezes o que foi gasto por Eduardo da Fonte. E olhe que o ilustre parlamentar “socialista” figura no rol dos deputados que integram o chamado “baixo clero”, ou seja, é daqueles que exercem pouca ou praticamente nenhuma influência no Congresso, pois são mesmo irrelevantes e basicamente servem para fazer número e torrar dinheiro inutilmente. Para se ter ideia, nosso “gastador” mais voraz consumiu (sob nossas custas) mais de R$ 27 mil só com telefone, enquanto o vice-gastador, Cadoca, utilizou mais de R$ 14 mil com divulgação!!!

Abaixo o ranking de gastos dos deputados federais pernambucanos:


Lendo a matéria publicada na Folha de Pernambuco sobre esta situação, fiquei ainda mais incomodado ao saber que muitos dos parlamentares acham a coisa mais natural do mundo receber esse dinheirão para bancar coisas que nem deveriam ser pagas com dinheiro público. O sr. Raul Henry (PMDB), que também tem uma atuação apagada em Brasília, até afirmou que gastou R$ 8 mil fretando um jatinho para poder comparecer ao velório do ex-prefeito de Afogados da Ingazeira. Frequentar velório é atividade parlamentar? E eu devo pagar a conta desse gracejo do deputado? Raul Henry deve achar que sim!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Gestores(as) da GRE


Gente, estão acompanhando o processo seletivo para direções das GREs?.
Soube que na GRE Metrosul as candidatas finalistas obtiveram nota abaixo da exigida para aprovação (6.0). Nesse caso nenhuma das duas assumirão o cargo de gestora. Não conheço a outra candidata mas, conheço a senhora Sandra Farias que, de forma autoritária andou cometendo uma série de arbitrariedades, fechou turmas do Fundamental, colocou intervenções nas escolas sem respeitar o desejo da comunidade escolar entre outras coisas. Sem generalizações, os funcionários da GRE Metrosul tratam o professorado com descaso, desrespeito e ironia. Professores que perderam turmas e ficaram sem escola no início desse ano, ao procurar a GRE e se queixarem do desmantelo foram aconselhados por uma funcionária desse órgão a pedir exoneração. Um ABSURDO! Está mais que na hora de HUMANIZAR o atendimento na GRE Metrosul.


CQC pergunta a parlamentares sobre projeto que obriga matrícula de filhos de político em escolas pública

A proposta de Cristovam Buarque é demagógica de uma maneira bastante positiva, pois é uma ótima provocação!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Para quem gosta de cordel....

Vale a pena conferir:

O Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano APEJE
apresenta a exposição de cordéis raros - João Martins de Athayde

PROGRAMAÇÃO:

• Exposição dos cordéis raros: 11 de Julho a 05 de Agosto de 2011
Horário: 8 às 17h de segunda a sexta-feira

• Mesa redonda: Unicordel
Tema: “cordéis e João Martins de Athayde”
Data: 13 de Julho
Horário: 15 horas

Informações:

Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano
Rua do Imperador Pedro II, 371, bairro de Santo Antônio, Recife, Pernambuco, Brasil, CEP: 50010-240

Tel: 3181-4125; 3181-4127
Horário de atendimento: 8 às 17h

segunda-feira, 11 de julho de 2011

ACIDENTE

Menino de 11 anos morre eletrocutado ao ligar secador de cabelo

Publicado em 10/07/2011, às 11h20
Do JC Online

Um adolescente de 11 anos morreu eletrocutado no último sábado (9) na residência onde morava, localizada na Rua Ailton Mendes Barbosa, em Tabatinga, Camaragibe, Grande Recife.
De acordo com a polícia, Cavio Allesy Barbosa de Sousa achou um secador de cabelo na rua e tentou ligá-lo na tomada de casa, mas levou um choque, caiu no chão e o aparelho carbonizou partes do corpo dele. O cadáver foi encontrado pelos vizinhos e encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML).


Cavio Allefy (nome correto) era aluno da 5ª série "E", turno da tarde, da Escola Deputado Oscar Carneiro/Camaragibe. De família pobre, filho de pais separados, morava com a mãe e catava latinhas para ajudar no sustento da família e pagar as passagens para vir à escola. Participava do projeto "Mais Educação" e dos ensaios da banda marcial da escola. (Maria Albênia).




Suaves Negociações

Li recente elogio de Marisa Gibson(Política-Diário de Pernambuco) ao secretário de Administração Ricardo Dantas pelo feito realizado. O texto intitulado Acumulando Pontos diz: " As negociações salariais de setores do estado, como educação, médicos, e Polícia Militar, que costumam ser pesadas, foram mais suaves neste ano. E os projetos aprovados, com acordos para dois anos, dão uma folga ao estado e às categorias".
Será o secretário mais um a subir ao "pódio Federal" assim como Danilo? No primeiro mandato de Eduardo Campos, o governo enfrentou duas (2007/2009) greves dos trabalhadores, e o secretário de Educação na época Danilo Cabral tratou a categoria à mão- de-ferro seguindo a cartilha perversa do governador. Nada negociava, sequer comparecia as reuniões agendadas, enviando para estas, seu também desinformado assessor, Nilton Mota mesmo assim, o governo transformou o arrogante secretário numa figura midiática aparecendo sorridente em festas e inaugurações de obras pelos diversos cantos do estado sendo Danilo eleito deputado federal com ampla margem de votos. Agora, surge um secretário 'milagreiro' que jogando um balde de gelo nos ânimos da categoria quando impôs a proposta do pagamento do Piso sem reconhecer o valor determinado pelo STF e, ainda parcelando o pagamento do reajuste do mesmo em dez suaves prestações eliminou qualquer possibilidade de greve. Bom lembrar que, assim como o governo do Estado, é o senhor Ricardo Dantas um grande defensor da meritocracia, chegando ao ponto de afirmar em entrevista à Folha que, "fundamental é premiar quem alcança metas, e que esse modelo de gestão agrada a maioria dos servidores que trabalha e tem compromisso".
Precisa-se dizer mais alguma coisa?
Ah! não entendi bem o sentido da expressão: "acordos para dois anos..."
Como fica a Campanha Salarial 2012?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Estado e a mídia

Filas quilométricas se estendem pela rua, pacientes penam para conseguir uma ficha e marcar consulta médica no Hospital das Clínicas/Recife. Em Amaraji /PE, comerciantes denunciam o acréscimo da violência, agressões, assaltos e sequestros vem impedindo as atividades do comércio trazendo prejuízos para à economia local. Caixas eletrônicos explodem a qualquer hora do dia ou da noite sem que ações policiais sejam eficientes para coibir tal prática. Galpões são transformados em escolas, alunos sentam-se em bancas quebradas, turmas de Educação de Jovens e Adultos são fechadas dificultando o acesso à alunos que desejam estudar, professores sofrem agressões e assédio moral nas unidades em que lecionam. Porém, o Pacto Pela Vida é um sucesso e, assim como o modelo de Educação no Estado de Pernambuco serão copiados pelo restante do país, sem falar que a mídia alardeia melhorias no sistema de saúde e o "desafogar" dos hospitais por conta da criação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), mesmo estando os corredores do Hospital da Restauração e do Getúlio Vargas abarrotados de pacientes, transformando estes locais em enfermarias eternamente improvisadas.
A propaganda a alma do negócio.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Lei determina que menores infratores devem frequentar a escola, mas será que isso é fácil de cumprir?

A educação tem sido vista como uma verdadeira panaceia. Convencionou-se a afirmar que todos os problemas sociais podem e devem ser resolvidos na escola, embora nunca tenham dotado as escolas públicas brasileiras sequer de estrutura e meios para fazer o mínimo de suas atribuições. Sem esquecer ainda de mencionar a completa negligência em relação aos professores, que são simplesmente “obrigados” transformar o país e receber salários degradantes. A politicagem que domina os governos em todas as instâncias se apropria da educação como elemento de discurso ou lema para enfeitar propagandas e não parte para as soluções e ações que efetivamente garantam que as coisas mudem e passem a funcionar de verdade.
Pois bem, agora a proposta é fazer com que, de uma hora para outra, as escolas participem do processo de recuperação de menores infratores, que precisam ser matriculados e frequentar as aulas regularmente como requisito também de redução de suas eventuais penalidades impostas por transgressões e práticas de crimes. Em suma, lugar de menor infrator é a escola!
Claro que defendo que a educação é um instrumento que poderá contribuir para a recuperação de menores infratores e acho que o Estado já deveria ter entendido isso desde muito tempo, contudo, a forma encontrada pera realizar esta aproximação entre os menores infratoras e a educação tem tido a marca da falta de cuidado e do improviso.
Ocorre que os egressos de unidades de recolhimento de adolescentes que cometeram crimes deverão ser matriculados – até sob ordem judicial – em escolas regulares sem a efetivação de nenhum meio que resguarde os profissionais e os demais alunos. Como se já não houvesse insegurança e violência suficientes rondando as escolas, esta medida acaba sendo imposta sem que os meios para assegurar seu êxito tenham sido providenciados, enfim, as escolas não podem negar vagas e são obrigadas as cumprir as matrículas dos menores infratores sem que se preparem para receber tais alunos. Além do mais, os menores que “cumprirem pena” nas escolas deverão ainda ter suas condições resguardadas por sigilo, evitando eventuais discriminações.
Esta integração é legítima, afinal, todos infratores merecem oportunidades para reconstituírem suas vidas e recomporem suas condições como cidadãos. Mas meu temor é quanto ao caráter vago da medida de integração contida nestes dispositivos judiciais, pois nenhum tipo de garantia é apontado para as escolas, os profissionais e alunos que receberão os infratores.
Parece que todo infrator estará plenamente aberto à redenção proporcionada pela educação salvadora e messiânica oferecidas pelas escolas e pelos ascetas que lidam com o magistério.
Não há infratores perigosos e ninguém correrá ricos, certo?
Abaixo a apaixonante entrevista com a defensora pública Leila Rocha Sponton, que deve viver num belo e perfeito mundo cor-de-rosa, onde não existe gente ruim e capaz de cometer barbaridades contra os outros!
Honestamente, senhora defensora, eu não estou qualificado, preparado nem disposto e assumir este papel ao qual estou sendo submetido sem minha aprovação!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Amanda Gurgel recusa prêmio

Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.

Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.

A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.

Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.

Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,

Professora Amanda Gurgel

(Fonte: Blog da Amanda)

sábado, 2 de julho de 2011

Sem bancas nem birôs




Alunos e professores da escola Santa Sofia/Camaragibe(PE) aguardam bancas e birôs prometidos pela Secretaria de Educação. Acabou semestre e, nada de mobílias novas na escola.
É descaso demais.

Marcha para Jesus ou para matar?

Carlos Tomaz - Coordenador de formação da RENAF

A Marcha para Jesus nasceu em Londres, no ano de 1987, fundada pelo pastor Roger Forster, após a primeira outras tantas já aconteceram e vem acontecendo, inclusive aqui no Brasil, como foi o caso da 19ª ocorrida em São Paulo que atraiu aproximadamente 1 milhão de pessoas de vários credos cristãos. Dentre os objetivos da Marcha está o de trazer as igrejas para a rua, porém a de São Paulo não teve só esse objetivo, pois entre outros estava o de pregar o ódio aos homossexuais, a crítica à decisão do STF do direito à união estável entre pessoas do mesmo sexo e o veto ao PL 122. Tudo isso promovido pelos lideres evangélicos, ou melhor, pseudoevangélicos como Bispo Crivella, Pastor Malafaia e certamente com o aval do deputado Bolsonaro. De acordo com meus cálculos se cada 1 pessoa da Marcha para Jesus incitada pelo discurso desses senhores resolvesse aderir à fala deles, teríamos 1 homossexual morto à pauladas, “lampadadas”, facadas ou tiros, resultando, assim , aproximadamente 1 milhão de homossexuais mortos. Tudo isso pelo simples fato do ódio pregado “em nome de Jesus”, justamente em nome do homem que foi crucificado e morto por ser oposição à opressão, às injustiças, às discriminações e à falta de amor ao próximo. Uma contradição desses líderes à própria ideologia da doutrina do Cristo verdadeiro. O Brasil vive atualmente uma efervescência do Cristianismo com força maior no Protestantismo, isso tem atraído muita gente para as religiões evangélicas, o que deveria ser “uma bênção” (expressão usada pelos cristãos para se referir a coisas boas), mas que do meu ponto de vista não tem sido, isso porque as pregações e os discursos usados por alguns “servos do Senhor”, estão carregados de ódio, machismos, racismos, intolerâncias e homofobia; colocando em risco a paz e o amor tão pregados pelo nosso senhor Jesus Cristo, desse modo estão abandonando o verdadeiro Cristianismo que versa sobre o amor incondicional (ver episódio de Madalena e o apedrejamento assim como o do espinho da carne de Paulo), sobre o amor altruísta, sobre a caridade, e em oposição a isso reforçam violência. Na Marcha para Jesus em São Paulo os líderes religiosos Malafaia e Crivella incitavam com seus discursos o povo à violência aos homossexuais, e quando se trata de povo, deve-se ter cuidado como se faz oposição a qualquer assunto, pois as conseqüências podem ser danosas. O Cristianismo aqui no Brasil precisa ser repensado, re-avaliado, pois se isso não ocorrer, em pouco tempo seremos testemunhas de chacinas a homossexuais, a usuários de maconha, a povos de religião de matrizes africana e indígena e a toda pessoa que não comungue do mesmo pensamento pseudo-cristão, e tudo isso ocorrerá “em nome de Deus”, o que é um grande equivoco, pois o verdadeiro Cristo Jesus não é e nunca foi racista, homofóbico, machista e intolerante. Muita paz, muito axé.

Prof. Carlos Tomaz
Coordenação de formação da REDE AFRO LGBT

O Galpão Torquato



Foto: Albênia (30/jun.2011)

Assim está a Escola (galpão) Torquato Castro/Camaragibe(PE), literalmente falando, aos pedaços. Com a construção da nova escola, vivenciamos dias infernais no galpão isto porque, investimento algum é feito na unidade. O ventilador da sala dos professores está há meses quebrado, as paredes das salas estão todas pichadas, buracos no chão, sanitários exalam cheiro insuportável. Mas, a direção juntamente com a equipe técnica limita-se a cobrar mais compromisso, aulas atrativas, empenho e transferir responsabilidades para os professores. Crítica ou cobrança alguma é feita à quem remeteu-nos à essa condição subumana de trabalho: O governo do Estado.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Contra cheque de um administrativo (SEE/PE)


GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA DE EDUCACAO
CNPJ:10572071000112
DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO
NOME
ROSELIA DA CONCEICAO CAVALCANTI DE OLIVEIRA MATRÍCULA
1910701 COMPETÊNCIA
MAI/2011
LOTAÇÃO
GRE 01 - RECIFE NORTE IDENTIDADE
2451094 SSP PE ADMISSÃO
22/09/1997
CARGO
PROFESSOR NÍVEL
II A FUNÇÃO NÍVEL DEP.IR
1 DEP
0
BANCO/AGÊNCIA
BANCO BRADESCO RECIFE-CENTRO(PE) CONTA
01773127 CPF
372.651.304-30 PERÍODO DE PAGAMENTO
21/06/2011 a 05/07/2011
CÓD. DESCRIÇÃO REFERÊNCIA VANTAGENS DESCONTOS
8 LC 154 253,84
200 VENCIMENTO 1.043,72
210 DIF.ACESSO 250,00
254 V REFEICAO 22,00 154,00
342 SASSEP S TIT 4,50 69,64
348 VALE TRANSP. 1,50 15,66
354 SASSEPE DEP. 1,30 20,12
396 BANDEPE C.SL 288,14
397 FUNAFIN 13,50 196,63
610 DIF.ACES.RST 91,05
SALÁRIO (BASE)
1.043,72 SALÁRIO (HORA)
0,00 F.G.T.S.
0,00 TOTAL DE VANTAGENS
1.701,56 TOTAL DE DESCONTOS
681,24
BASE (INSS / IPSEP)
1.456,51 BASE (IMP.RENDA)
1.456,51 MARGEM CONSIGNÁVEL
( 9,22) LÍQUIDO ******** 1.020,32
Mensagem
Código de autenticidade:NRUCX765FY6T98UA
OBS. A autenticidade deste contracheque deverá ser confirmada na página do Portal do Servidor, no endereço http://www.facebook.com/l/ce565o29DwE-rwuATC3et_fRI7g/www.portaldoservidor.pe.gov.br


Sem comentários,
apenas, agradecendo a professora Rosélia pela autorização da publicação do contra cheque.
Abraço grande companheira (Maria Albênia).