terça-feira, 8 de dezembro de 2015

DENGUE, ZIKA, CHICUNGUNYA E O MAPA DA POBREZA

Populações pobres, esquecidas pelo poder público, onde a infra-estrutura urbana é deficitária, onde a rede de esgoto e a coleta de lixo são ineficientes, onde as comunidades acostumam-se a viver sem água na torneira e, são obrigadas a armazenar o líquido muitas vezes de forma inadequada, onde muitos sobrevivem reaproveitando materiais sucateados entre outras coisas, são nesses ambientes que o mosquito da dengue prolifera-se mais intensamente. Em Pernambuco,ano passado, houve um acréscimo de 33% dos casos de dengue em relação a 2013, porém,os olhares estavam voltados para as onerosas obras da Copa 2014, assim ,o vírus da dengue e outros, ganharam terreno, e o resultado dessa desatenção e descaso aparecem agora com os casos de microcefalia. E Pernambuco é o estado como o maior número de registros da doença. Porém, é a população pobre que é cobrada e responsabilizada pelo caos ora enfrentado na saúde. Esquecem de cobrar dos gestores públicos a responsabilidade pela epidemia que tem se alastrado e provocado dores, desgosto e desespero principalmente entre às recentes e futuras mães pernambucanas. Inaceitável!

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